01. (VUNESP/2014) A professora Regina se utiliza de jogos nas suas aulas para as crianças do 2.º ano do Ensino Fundamental, e sua proposta de trabalho pauta-se no estudo de Fátima Vieira e Dalila Lino (in: OLIVEIRA-FORMOSINHO, KISHIMOTO e PINAZZA, 2007), que destaca as contribuições da teoria piagetiana para a pedagogia da infância.
Segundo as autoras, Piaget detectou, ao analisar os jogos de regras entre as crianças com idade de 3 a 9 anos, que as crianças de 3 anos tendiam a manipular o material de jogo conforme seus desejos e hábitos motores, portanto estavam na fase de regras motoras. As criança entre 4 e 6 anos jogavam por imitação, procurando repetir as regras que lhes eram transmitidas pelos mais velhos, não se preocupavam com a codificação das regras nem com seus companheiros de jogo, sendo essa, a fase do egocentrismo.
E, entre os 7 e 9 anos, as crianças
(A) apresentavam-se desinteressadas em cumprir as regras do jogo e em dominar os seus companheiros;
suas interpretações sobre as regras eram inconsistentes, porque estavam na fase de integração psicomotora.
(B) mostravam-se interessadas em cumprir as regras do jogo e em dominar os seus companheiros, mas
as suas interpretações sobre as regras eram nada consistentes, porque estavam na fase de cooperação nascente.
(C) estavam interessadas em cumprir rigidamente as regras do jogo, impondo sanções aos colegas que as descumpriam, porque se encontravam na fase do realismo psicossocial, a qual implica a obediência e a responsabilidade dos envolvidos.
(D) participavam ativamente da elaboração das regras, estabelecendo castigos aos participantes que as
transgredissem, por entenderem que há necessidade de regras para tudo, razão pela qual essa fase é denominada de absolutista real.
(E) refletiam sobre as regras e as instruções determinadas e fixadas externamente, isto é, impostas pelos adultos, pois já compreendiam o porquê da existência das regras e se encontravam na fase do realismo social.
GABARITO
01 - B
Nenhum comentário:
Postar um comentário