Resumo |
“A capacidade de produzir um texto coerente em relação aos conteúdos e com um mínimo de coesão linguística não é um dom exclusivo de uma minoria seleta, mas uma capacidade ao alcance de todo indivíduo escolarizado, se lhe damos as condições de ensino e aprendizagem adequadas”.
(Auguste Pasquier e Joaquim Dolz)
“O desafio que devemos enfrentar, nós que estamos comprometidos com a instituição escolar, é combater a discriminação desde o interior da escola; é unir nossos esforços para alfabetizar todos os alunos, para assegurar que todos tenham oportunidades de se apropriar da leitura e da escrita como ferramentas essenciais de progresso cognoscitivo e de crescimento pessoal”.
(Delia Lerner)
Segundo os autores,
(A) todas as crianças têm capacidade de produzir bons textos e se apropriar da leitura e da escrita como ferramentas essenciais para sua vida, mas, para tanto, a escola precisa oferecer as melhores condições didáticas e reconhecer o dom da escrita de algumas crianças.
(B) todas as crianças têm capacidade de produzir bons textos e se apropriar da leitura e da escrita como ferramentas essenciais para sua vida, mas, para tanto, a escola precisa oferecer as melhores condições didáticas e reconhecer que alguns alunos não poderão se apropriar da leitura e da escrita.
(C) todas as crianças têm capacidade para produzir bons textos e se apropriar da leitura e da escrita como ferramentas essenciais para sua vida, mas, para tanto, a escola precisa oferecer as melhores condições
didáticas e reconhecer que todos os seus alunos podem aprender, sem exceção.
(D) todas as crianças têm capacidade para produzir bons textos e se apropriar da leitura e da escrita como ferramentas essenciais para sua vida, mas, para tanto, a escola precisa oferecer as melhores condições
didáticas e reconhecer que não tem controle sobre a aprendizagem de cada aluno.
(E) nem todas as crianças têm capacidade para produzir bons textos, pois a escrita é uma questão de talento; alguns têm, outros não.
02. (VUNESP/2014) Leia as citações:
“Devemos enfocar o ensino da produção de textos não como um procedimento único e global, válido para qualquer texto, mas como um conjunto de aprendizagens específicas de variados gêneros textuais. Dito de outro modo, não se aprende globalmente a escrever: aprende-se a narrar, a explicar, a expor, a argumentar, a descrever, a redigir atas, a escrever diversos tipos de cartas etc. Cada texto apresenta problemas de escritura distintos que exigem a adoção de estratégias de ensino diferenciadas e adaptadas a eles”.
(Auguste Pasquier e Joaquim Dolz)
“O desafio é conseguir que os alunos cheguem a ser produtores de língua escrita, conscientes da pertinência
e da importância de emitir certo tipo de mensagem em determinado tipo de situação social, em vez de se treinar unicamente como ‘copistas’ que reproduzem – sem um propósito próprio – o escrito por outros, ou como receptores de ditados cuja finalidade – também estranha – se reduz à avaliação por parte do professor. O desafio é conseguir que as crianças manejem com eficácia os diferentes escritos que circulam na sociedade, e cuja utilização é necessária ou enriquecedora para a vida (pessoal, profissional, acadêmica), em vez de se tornarem especialistas nesse gênero exclusivamente escolar que se denomina ‘composição’ ou ‘redação’”.
(Delia Lerner)
“A produção de um texto é sempre determinada pelas características da situação de comunicação na qual irá circular, ou seja, pelo contexto definido para a sua produção. Entre as características fundamentais desse contexto estão: a destinação do texto para um leitor, a finalidade do texto, a circulação em um determinado espaço social, a publicação em determinado portador, a organização do texto em um gênero específico e o lugar social que o produtor do texto assumirá”.
(Orientações Didáticas Fundamentais sobre as Expectativas de
Aprendizagem de Língua Portuguesa – Programa Ler e Escrever)
Assinale a proposta de prática de produção de texto que melhor dialoga com essas afirmações.
(A) Proposta de uma redação com tema livre.
(B) Proposta de escrita de um texto sobre as férias.
(C) Proposta de escrita de um texto a partir de uma sequência de imagens.
(D) Proposta de escrita de um texto informativo sobre o estudo das relações entre o tempo e o clima para apresentar na feira de ciências.
(E) Proposta de escrita de um texto sobre o trânsito da cidade.
03. (VUNESP/2014) Leia as citações:
“A condição básica e fundamental para um bom ensino de leitura na escola é a de restituir-lhe seu sentido de prática social e cultural, de tal maneira que os alunos entendam sua aprendizagem como um meio para ampliar suas possibilidades de comunicação, de prazer e de aprendizagem e se envolvam no interesse por compreender a mensagem escrita”.
(Teresa Colomer e Anna Camps)
“(...) O primeiro aspecto que deve ser analisado é o abismo que separa a prática escolar da prática social da leitura e da escrita: a língua escrita, criada para representar e comunicar significados, aparece em geral na escola fragmentada em pedacinhos não significativos (...).
(...) A versão escolar da leitura e da escrita parece atentar contra o senso comum. Por que e para que ensinar algo tão diferente do que as crianças terão que usar depois, fora da escola?”
(Delia Lerner)
De acordo com as autoras, é necessário
(A) manter as características de objeto sociocultural real do conteúdo trabalhado, sem transformá-lo em objeto escolar vazio de significado social.
(B) alterar as características de objeto sociocultural real do conteúdo trabalhado para transformá-lo em objeto escolar, mesmo que haja perda de seu significado social.
(C) mesclar algumas características de objeto sociocultural real do conteúdo trabalhado com algumas características de objeto escolar, mesmo que haja alguma perda de seu significado social.
(D) criar um objeto escolar como conteúdo de trabalho, diferente do que existe fora da escola.
(E) criar um objeto escolar, pois as crianças farão uso do que aprenderam dentro da escola.
04. (VUNESP/2014) LERNER (2002) faz uma discussão sobre o real, o possível e o necessário para “Ler e Escrever na Escola”. Essa autora entende que hoje a escola enfrenta o desafio de “incorporar todos os alunos à cultura do escrito”, de “conseguir que todos seus ex-alunos cheguem a ser membros plenos da comunidade de leitores e escritores”. Afirma que isso “supõe apropriar-se de uma tradição de leitura e escrita, supõe assumir uma herança cultural…” e argumenta que, para concretizar o propósito de formar todos os alunos como praticantes da cultura escrita, é necessário que a escola
(A) seja objeto de uma política educacional que ouse dar um “choque de tecnologia” nas salas de aula e um “choque construtivista” nos manuais para alfabetizadores.
(B) integre-se aos programas culturais de lazer, de educação ambiental e de saúde, colocando a leitura e a escrita como instrumentos de informação para a cidadania.
(C) respeite a tradição do ensino por meio de cartilhas, cujo sucesso foi comprovado na história dos sistemas públicos de ensino, por muitas gerações de professores.
(D) reconceitualize o objeto de ensino, preserve o sentido das práticas sociais de leitura e de escrita e funcione como uma microcomunidade de leitores e escritores.
(E) integre a família, mas principalmente as mães, à proposta de ensino, alfabetizando-as, se for o caso, pois a ajuda delas pode garantir até 30% do êxito em ler e escrever.
05. (VUNESP/2013) Na escola, de acordo com Lerner (2002), a leitura é antes de qualquer coisa um objeto de ensino. Segundo a autora, para que a leitura se transforme também num objeto de aprendizagem, faz-se necessário que
(A) tenha sentido do ponto de vista do aluno, ou seja, que esteja atrelada à realização de um propósito que
o aluno conheça e valorize.
(B) seja ensinada de forma fragmentada, começando por textos mais curtos e fáceis de serem assimilados.
(C) esteja desvinculada da versão não escolar, isto é, que não haja vínculo entre a prática escolar e a prática
social da leitura.
(D) sejam adaptados os textos escolhidos para a leitura em sala de aula, de modo que possam atender ao nível de desenvolvimento da turma.
(E) seja feita em voz alta com maior frequência em sala de aula, a fim de que os alunos possam ouvir a si mesmos e aprender melhor.
06. (VUNESP/2013) Em suas aulas, a professora Bernadete exige de seus alunos que copiem trechos de textos que constam no livro didático que utilizam em sala de aula. Segundo ela, ao copiar, os alunos aprendem a ler e a escrever, memorizando palavras e expressões novas.
Analisando essa prática, é correto afirmar que, segundo Lerner (2002), a professora Bernadete
(A) comete um erro, pois essa prática garante apenas a aprendizagem da escrita.
(B) está certa ao propor a aprendizagem da leitura e da escrita por meio da cópia de textos.
(C) deveria propor essa prática aos professores dos demais componentes curriculares, pois ela é bastante eficaz.
(D) está errada, pois essa prática garante apenas a aprendizagem da leitura.
(E) equivoca-se ao supor que copiar de forma mecânica os textos seja garantia de aprendizagem da leitura e da escrita.
07. (VUNESP/2013) Segundo Lerner (2002),
(A) o ensino da leitura nas escolas deve acontecer de forma sistematizada, informando os alunos sobre as especificidades da literatura, disponibilizando textos escolares produzidos com o intuito de ensinar a ler e atribuindo o real sentido da leitura.
(B) a leitura compreensiva vem ao final de uma série de diferentes etapas hierarquizadas – primeiro preparação, depois decodificação, depois compreensão leitora e se configura em um conjunto de mecanismos que envolvem a percepção e a memória.
(C) ler é um produto de reprodução de formas, de uma identificação de sons, de suas combinações, e de uma memorização que se adquire por meio de exercícios.Quem lê procura soletrar palavras que serão juntadas linearmente, chegando pouco a pouco a uma compreensão elaborada do texto.
(D) ler é uma atividade simples e corriqueira que envolve vá-rias informações por parte da inteligência e o leitor busca, inicialmente, o sentido do texto, e para construí-lo coordena várias informações disponibilizadas por ele.
(E) a leitura é um processo dinâmico de construção cognitiva, ligada à necessidade de atuar, na qual intervêm também a afetividade e as relações sociais. Para que esta seja efetivamente compreensiva, é preciso que se configure em uma enérgica busca de sentido do texto em situação de uso.
08.(VUNESP/2018) Segundo Lerner (2002), ao pensar a transformação do ensino da leitura e da escrita, o desafio é formar
(A) sujeitos que possam “decifrar” o sistema da escrita.
(B) leitores que saberão escolher material escrito adequado para buscar a solução de problemas.
(C) alunos capazes de oralizar um texto selecionado por outro.
(D) seres humanos que assumam a posição do autor que leem sem questioná-la.
(E) indivíduos dependentes da letra do texto e da autoridade de outros.
09.(VUNESP 2018) Em relação às práticas de leitura na escola, Lerner (2002) afirma que, para comunicar às crianças os comportamentos que são típicos do leitor, é necessário que o professor
(A) monopolize as atividades de leitura, sendo sempre um modelo de leitor.
(B) trave com os alunos uma relação “de professor para leitor”.
(C) proporcione a oportunidade a seus alunos de participar em atos de leitura.
(D) determine quais leituras os alunos devem ou não fazer.
(E) leia sempre o mesmo tipo de texto, na mesma situação
07. (VUNESP/2013) Segundo Lerner (2002),
(A) o ensino da leitura nas escolas deve acontecer de forma sistematizada, informando os alunos sobre as especificidades da literatura, disponibilizando textos escolares produzidos com o intuito de ensinar a ler e atribuindo o real sentido da leitura.
(B) a leitura compreensiva vem ao final de uma série de diferentes etapas hierarquizadas – primeiro preparação, depois decodificação, depois compreensão leitora e se configura em um conjunto de mecanismos que envolvem a percepção e a memória.
(C) ler é um produto de reprodução de formas, de uma identificação de sons, de suas combinações, e de uma memorização que se adquire por meio de exercícios.Quem lê procura soletrar palavras que serão juntadas linearmente, chegando pouco a pouco a uma compreensão elaborada do texto.
(D) ler é uma atividade simples e corriqueira que envolve vá-rias informações por parte da inteligência e o leitor busca, inicialmente, o sentido do texto, e para construí-lo coordena várias informações disponibilizadas por ele.
(E) a leitura é um processo dinâmico de construção cognitiva, ligada à necessidade de atuar, na qual intervêm também a afetividade e as relações sociais. Para que esta seja efetivamente compreensiva, é preciso que se configure em uma enérgica busca de sentido do texto em situação de uso.
08.(VUNESP/2018) Segundo Lerner (2002), ao pensar a transformação do ensino da leitura e da escrita, o desafio é formar
(A) sujeitos que possam “decifrar” o sistema da escrita.
(B) leitores que saberão escolher material escrito adequado para buscar a solução de problemas.
(C) alunos capazes de oralizar um texto selecionado por outro.
(D) seres humanos que assumam a posição do autor que leem sem questioná-la.
(E) indivíduos dependentes da letra do texto e da autoridade de outros.
09.(VUNESP 2018) Em relação às práticas de leitura na escola, Lerner (2002) afirma que, para comunicar às crianças os comportamentos que são típicos do leitor, é necessário que o professor
(A) monopolize as atividades de leitura, sendo sempre um modelo de leitor.
(B) trave com os alunos uma relação “de professor para leitor”.
(C) proporcione a oportunidade a seus alunos de participar em atos de leitura.
(D) determine quais leituras os alunos devem ou não fazer.
(E) leia sempre o mesmo tipo de texto, na mesma situação
GABARITO
01 - C
02 - D
03 - A
02 - D
03 - A
04 - D
05 - A
05 - A
06 - E
07 - E
08 - B
09 - C
07 - E
08 - B
09 - C
6 comentários:
Gostei
Amei fazer o simulado!! Obrigada.
gratidao pelo simulado, me ajudou muito
Obrigado pelo simulado. Vou estudar por ele e vai me ajudar muito, tenho certeza.
Deus abençoe a cada dia. Valeu mesmo por contribuir com meu aprendizado.
Muito bom o simulado... Grata!
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