Contra depressão e ansiedade, faça exercício e respire
fundo
Por mais difícil que seja sair da inércia e praticar
uma atividade física quando se está deprimido ou ansioso,
o esforço vale a pena. Dois estudos recentes reforçam a
mensagem de que se movimentar com regularidade pode
tanto evitar quanto trazer alívio para os sintomas desses
transtornos. Segundo um deles, o exercício é eficaz até
para quem tem __________ genética à depressão.
Já se sabe que o sedentarismo é um fator de risco
para quadros depressivos. Mas ainda há dúvidas sobre
até que ponto os exercícios podem beneficiar indivíduos
com vulnerabilidade mais alta para desenvolver o
transtorno. Algumas variações genéticas já foram
associadas ao problema, e é comum que ele se manifeste
em diferentes integrantes de uma mesma família.
Pesquisadores do Hospital Geral de Massachusetts
e da Universidade da Califórnia, nos EUA, __________
dados genéticos e estilos de vida de quase 8 mil pessoas
para tirar essa dúvida. E os resultados foram positivos:
embora algumas pessoas tenham, mesmo, uma
inclinação maior a ter sintomas depressivos do que outras,
esse risco pode ser neutralizado se elas se mantiverem
fisicamente ativas. A conclusão foi descrita no periódico
Depression & Anxiety.
Outro trabalho publicado, embora pequeno, mostra
que as posturas e os exercícios de respiração da ioga são
capazes de reduzir bastante os sintomas de depressão e
ansiedade, e em pouco tempo.
Um grupo de homens e mulheres diagnosticados foi
submetido a diversas sessões de ioga ao longo de três
meses. Metade acumulou 123 horas de prática, enquanto
que a outra parte fez 87 horas. Depois de apenas um
mês, ambos os grupos relataram alívio significativo nos
sintomas dos transtornos, bem como melhora na
qualidade do sono, positividade e calma.
Os benefícios da ioga se acumularam no final do
estudo, e os participantes que praticaram por mais tempo
foram os que tiveram melhores resultados. Para os
autores, a modalidade não substitui o tratamento
convencional (que envolve terapia e, às vezes, remédios),
mas pode aumentar bastante as taxas de sucesso.
https://doutorjairo.uol.com.br... - adaptado.
1.(OBJETIVA/2019) Assinalar a alternativa que preenche as lacunas do
texto CORRETAMENTE:
(A) propenção - analisaram
(B) propensão - analisaram
(C) propensão - analizaram
(D) propenção - analizaram
Leia o texto e responda à questão:
Entre os profissionais em que a população deposita mais confiança, cientistas ficaram acima dos militares, diretores de escola (77%), líderes religiosos (57%), jornalistas (47%), empresários (46%) e políticos (35%). A pesquisa também revelou que 60% dos adultos americanos acreditam que especialistas devem estar envolvidos nas decisões políticas que envolvam ciência.
Quando se trata de método científico, os americanos são mais desconfiados. 35% das pessoas acha que o cientista pode chegar ao resultado que quiser chegar, enquanto 64% acredita que o método geralmente produz conclusões confiáveis.
No Brasil, uma pesquisa com 2,2 mil pessoas, divulgada em julho pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), confirma que a população não perdeu o otimismo em relação à ciência – e, no geral, confia naqueles que a produzem. Por aqui, os cientistas são a segunda profissão do ranking, com 85%. Ficam ......... apenas dos médicos, por um ponto percentual.
De 2010 para cá, a quantidade de pessoas que se dizem otimistas quanto à nossa ciência caiu de 83% para 73%. Nos últimos quatro anos, desde 2015, a porcentagem se manteve no mesmo patamar. O que caiu acentuadamente foi o número dos que veem apenas benefícios na ciência – de 54% para 31% –, enquanto a parcela de quem vê mais benefício do que malefício subiu de 19% para 42%. Em outras palavras: a confiança cega foi substituída por uma confiança .................
As pesquisas não medem exatamente as mesmas coisas, já que a do Pew foca na pessoa do cientista, enquanto o principal estudo do CGEE mira na ciência como um todo. Mas ambas mostram a chamada percepção pública da ciência, o sentimento geral das pessoas com o conhecimento científico e quem o produz. Nesse sentido, a tendência é de alta nos EUA e queda no Brasil.
Há outros insights interessantes nas duas pesquisas. A brasileira constatou que 90% da população não sabe citar o nome de um cientista brasileiro, e 88% não conhece nenhum de nossos centros de pesquisa. 73% das pessoas acreditam que antibióticos matam vírus — não matam. Só bactérias. Sinal de deficiência na educação básica e no segundo grau. Falta também divulgação científica para os adultos, pois 82% deles declararam serem capazes de entendê-la, desde que seja bem explicada.
Nos EUA, fica evidente a influência das posições políticas na receptividade da ciência pelo público: 43% dos democratas “confiam bastante” nos cientistas; do lado dos republicanos, só 27%. Por lá, as opiniões quanto à ciência climática diferem muito. Para 70% dos democratas, a visão é positiva; para os republicanos, só 40%. Sinal de que o debate sobre o aquecimento global se pauta por ideologia, e não por uma interpretação imparcial dos dados.
Tanto os americanos quanto os brasileiros estão acima do nível global. Segundo o Wellcome Global Monitor, publicado no ano passado, 18% da população mundial tem nível de confiança alto em cientistas, 54% diz ter nível médio, enquanto 14% confia pouco.
2.(FUNDATE/2019) De acordo com as regras de ortografia e contexto de ocorrência, as lacunas pontilhadas das linhas 01, 17 e 23 ficam, correta e respectivamente, preenchidas por:
(A) anti-vacina – atráz – consiente
(B) antivacina – atrás – consciente
(C) anti-vacina – atrás – consciente
(D) anti-vacina – atrás – consiente
(E) antivacina – atráz – consiente
3.(REIS & REIS/2019) Uma das palavras está com a ortografia incorreta. Assinale-a:
(A) Braguilha
(B) Empecilho
(C) Aterrissar
(D) Buchecha
Leia o texto e responda à questão:
Confiança da população nos cientistas cai no Brasil e sobe nos EUA
Em tempos de terraplanismo, movimento ............... e negação do aquecimento global, ainda existem boas notícias para a ciência. Uma pesquisa com 4,4 mil pessoas, publicada na última sexta pelo Pew Research Center nos EUA, mostrou que 86% dos americanos confiam que os cientistas agem em favor do interesse público. O valor é 10% maior que o de 2016, quando a pesquisa foi feita pela última vez. Entre os profissionais em que a população deposita mais confiança, cientistas ficaram acima dos militares, diretores de escola (77%), líderes religiosos (57%), jornalistas (47%), empresários (46%) e políticos (35%). A pesquisa também revelou que 60% dos adultos americanos acreditam que especialistas devem estar envolvidos nas decisões políticas que envolvam ciência.
Quando se trata de método científico, os americanos são mais desconfiados. 35% das pessoas acha que o cientista pode chegar ao resultado que quiser chegar, enquanto 64% acredita que o método geralmente produz conclusões confiáveis.
No Brasil, uma pesquisa com 2,2 mil pessoas, divulgada em julho pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), confirma que a população não perdeu o otimismo em relação à ciência – e, no geral, confia naqueles que a produzem. Por aqui, os cientistas são a segunda profissão do ranking, com 85%. Ficam ......... apenas dos médicos, por um ponto percentual.
De 2010 para cá, a quantidade de pessoas que se dizem otimistas quanto à nossa ciência caiu de 83% para 73%. Nos últimos quatro anos, desde 2015, a porcentagem se manteve no mesmo patamar. O que caiu acentuadamente foi o número dos que veem apenas benefícios na ciência – de 54% para 31% –, enquanto a parcela de quem vê mais benefício do que malefício subiu de 19% para 42%. Em outras palavras: a confiança cega foi substituída por uma confiança .................
As pesquisas não medem exatamente as mesmas coisas, já que a do Pew foca na pessoa do cientista, enquanto o principal estudo do CGEE mira na ciência como um todo. Mas ambas mostram a chamada percepção pública da ciência, o sentimento geral das pessoas com o conhecimento científico e quem o produz. Nesse sentido, a tendência é de alta nos EUA e queda no Brasil.
Há outros insights interessantes nas duas pesquisas. A brasileira constatou que 90% da população não sabe citar o nome de um cientista brasileiro, e 88% não conhece nenhum de nossos centros de pesquisa. 73% das pessoas acreditam que antibióticos matam vírus — não matam. Só bactérias. Sinal de deficiência na educação básica e no segundo grau. Falta também divulgação científica para os adultos, pois 82% deles declararam serem capazes de entendê-la, desde que seja bem explicada.
Nos EUA, fica evidente a influência das posições políticas na receptividade da ciência pelo público: 43% dos democratas “confiam bastante” nos cientistas; do lado dos republicanos, só 27%. Por lá, as opiniões quanto à ciência climática diferem muito. Para 70% dos democratas, a visão é positiva; para os republicanos, só 40%. Sinal de que o debate sobre o aquecimento global se pauta por ideologia, e não por uma interpretação imparcial dos dados.
Tanto os americanos quanto os brasileiros estão acima do nível global. Segundo o Wellcome Global Monitor, publicado no ano passado, 18% da população mundial tem nível de confiança alto em cientistas, 54% diz ter nível médio, enquanto 14% confia pouco.
https://super.abril.com.br/ciencia/confianca-da-populacao-nos-cientistas-cai-no-brasil-e-sobe-noseua/
2.(FUNDATE/2019) De acordo com as regras de ortografia e contexto de ocorrência, as lacunas pontilhadas das linhas 01, 17 e 23 ficam, correta e respectivamente, preenchidas por:
(A) anti-vacina – atráz – consiente
(B) antivacina – atrás – consciente
(C) anti-vacina – atrás – consciente
(D) anti-vacina – atrás – consiente
(E) antivacina – atráz – consiente
3.(REIS & REIS/2019) Uma das palavras está com a ortografia incorreta. Assinale-a:
(A) Braguilha
(B) Empecilho
(C) Aterrissar
(D) Buchecha
GABARITO
1 - B
2 - B
3 - D
2 - B
3 - D
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