Leia atentamente o seguinte poema, de autoria de Luís de Camões, para responder às questões 1 e 2.
“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía”.
Na oração “continuamente vemos
novidades”, a palavra “continuamente” é classificada
gramaticalmente como um:
(A) adjetivo.
(B) verbo.
(C) advérbio.
(D) pronome.
2.(FAUEL/2019) No penúltimo verso do poema, afirma-se que
“outra mudança faz de mor espanto”. Em relação à
palavra “mor”, nesse contexto, pode-se afirmar que
é um:
(A) adjetivo, forma abreviada de “maior”.
(B) pronome, denotando uma noção de posse.
(C) advérbio, com sentido de coisa excepcional.
(D) substantivo, significando o mesmo que “amor”.
GABARITO
1 - C
2 - A
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